domingo, 7 de novembro de 2010

‎"Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare"


Para todos os questionamentos existem respostas e estas vêm das coisas que damos menos importância. Contudo, na era da celeridade, paciência é ouro.

Todos nós possuímos crenças, crédulos, verdades e virtudes, caso contrário não haveria sentido em cada amanhecer. Em contrapartida, tais adjetivos, em tempos de lamentações, permanecem escondidos e inertes no mausoléu que criamos dentro de nós e a maior dificuldade consiste em despertá-los.  Não direi que o simples fim de semana, potencializado por um domingo diferente, tenha os ressuscitado, mas vejo um desfibrilador trabalhando incessantemente para isso.

Idéias plantadas que versam sobre o verdadeiro sentido da vida faz com que sentimentos sejam aflorados, porém reaviva-se também o medo de tudo acabar sem sequer termos notado a importância de tal anseio. Por óbvio que a busca consiste em atitudes minimalistas positivas que ao final formarão uma história colorida e repleta de beleza.

Todavia, em fases que se retorna a caminhar, cada passo deve ser dado com todo cuidado e clareza, pois agora os erros de antes não poderão sobrevir e o próximo andar deve ser criado de forma grandiosa, norteada por detalhes esmerados e com pitadas pessoais, as quais não consistirão em decisões particulares dos entes próximos, que anteriormente serviam como álibis perfeitos para justificativas pífias da fraqueza aderida.  

Um dia de descobertas de ideais jamais vistos, cheios de amor, verdade e pureza, somado a calmaria ali experimentada criaram um elemento inominado  capaz de fazer a alma transcender e o corpo solicitar a mesma sensação boa.

Novos horizontes se estendem e não há tempo para ter medo ou titubear, tudo conspira para um mergulho na imensidão da vida, basta vontade, coragem e sobriedade.

Hoje eu conheci o Hare Krishna, talvez eu nunca mais retorne ali, mas as sementes plantadas através do diálogo aparentemente despropositado e despojado de todas as invenções religiosas e preconceitos temerosos e, ainda balizados por uma cultura rica, me fizeram entender que há mais espaço para se reclamar da vida, do que se tem ou do que deixamos de ter, contudo, todos os dias te proporcionam a escolha de um sentido de vida e cabe a cada um permanecer na conveniência ou adotá-lo como meta.

Creio fervorosamente que a matéria corpórea é o nada do nada perto da alma dentro da nossa alma, aquela que possui diversos nomes (Allah, Krishna, Adonai , Deus, etc.) e esta sim é capaz de guiar passos ruma a recriação, para que um dia sejamos dignos de encontrá-la, sem mesmo possuirmos noção disto.    



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pensamentos Desconexos

Começar o dia estranho quase sempre determina a constância do que seguirá. O início foi com o corpo dolorido, sintomas não convincentes da velha rinite e pensamentos mais distantes que o normal. Em seguida, parti por uma rodovia na qual sempre passo e passei a notar lugares e coisas que nunca havia dado atenção, porém no mundo concreto o que mais curioso foi não ter nem mesmo aquele trânsito típico do local. No som do carro preferi algo calmo, o primeiro som a vir foi Mombojó e quando o Felipe cantou Cansou de fazer sempre os mesmos programas. Cansou, então inspire-se na ousadia.E afaste a monotonia da sua semana.A monotonia do seu dia após dia.”, acendeu uma daquelas lampadazinhas de idéia. Contudo ela não veio para trazer uma invenção, mas sim para clarear e delinear as idéias espaçadas que permanecem flutuando em algum campo que não queria mexer por estar oprimido pelos medos.
Toda estranheza, culminou na percepção de que parte da tristeza de cada um vem dos obstáculos que não foram destruídos, mas sim guardados. Notei, ainda, que o lugar em que ele foi escondido possui uma supervitamina, porque eles crescem sem o nosso controle e quando vem a tona, além de persistirem por já existirem, eles são potencializados pelas dúvidas atuais.
Virou uma estranheza só. E agora José, o que fazer?
Pois é, parei nessa parte. Assim que eu descobrir por onde começar conto a vocês.