quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pensamentos Desconexos

Começar o dia estranho quase sempre determina a constância do que seguirá. O início foi com o corpo dolorido, sintomas não convincentes da velha rinite e pensamentos mais distantes que o normal. Em seguida, parti por uma rodovia na qual sempre passo e passei a notar lugares e coisas que nunca havia dado atenção, porém no mundo concreto o que mais curioso foi não ter nem mesmo aquele trânsito típico do local. No som do carro preferi algo calmo, o primeiro som a vir foi Mombojó e quando o Felipe cantou Cansou de fazer sempre os mesmos programas. Cansou, então inspire-se na ousadia.E afaste a monotonia da sua semana.A monotonia do seu dia após dia.”, acendeu uma daquelas lampadazinhas de idéia. Contudo ela não veio para trazer uma invenção, mas sim para clarear e delinear as idéias espaçadas que permanecem flutuando em algum campo que não queria mexer por estar oprimido pelos medos.
Toda estranheza, culminou na percepção de que parte da tristeza de cada um vem dos obstáculos que não foram destruídos, mas sim guardados. Notei, ainda, que o lugar em que ele foi escondido possui uma supervitamina, porque eles crescem sem o nosso controle e quando vem a tona, além de persistirem por já existirem, eles são potencializados pelas dúvidas atuais.
Virou uma estranheza só. E agora José, o que fazer?
Pois é, parei nessa parte. Assim que eu descobrir por onde começar conto a vocês.

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